"Tudo pode dar certo" (Whatever Works) é o novo filme de Woody Allen. Eu costumo dizer que o Woody Allen é como as favas: ou se odeia ou se adora... eu pelo menos não conheço ninguém que goste mais ou menos de favas...ou do Woody Allen... Pois bem, e eu odeio favas... e o Woody Allen... A verdade é que nunca conseguira acabar de ver um filme dele até ao fim até ao "Match Point". Mas lá me conseguiram convencer a ver o "Match Point" e...gostei! E depois veio o "Vicky, Cristina e Barcelona" e...adorei! Então cheguei à conclusão que o que eu odeio não é o Woody Allen como realizador, mas como actor! Ele tira-me mm do sério! Irrita-me a voz, o "nervoso", a mania, a maneira como fala fala fala e uma pessoa se perde no discurso, a coisa de estar constantemente a fazer críticas negativas...Tira-me mesmo do sério! Relativamente a este novo filme... Pensei eu: "Olha não tem o Woody Allen, bora lá ver!". E fui... e tinham passados 10 minutos e eu já estava a bufar e a dizer asneiras... Sim, não tinha o Woody Allen mas tinha um actor a fazer dele! Conclusão: quem odeia o Woody Allen, não se deixem enganar! Não vão ver este filme! Aguentei-me até ao fim e sim ri-me muito porque tem lá críticas bem interessantes, mas sempre que aparecia o outro homem (que é em 2/3 do filme) eu tinha de respirar fundo muitas vezes para não pegar nas minhas coisinhas e sair da sala de cinema (sim, se estivesse em casa era mais outro que eu não via até ao fim).
E era isto...
4 comentários:
Nêeees! Woddy Allen e Larry David tiram-te do sério?? :) Nãaaao! :P Ok, é como é - e como as favas, suponho (nunca tinha pensado nelas dessa forma, por acaso!) - ninguém tem de gostar de tudo, mas Woddy Allen e Larry David são muuuito bons! São personagens de si mesmo, e basicamente o seu sentido de humor deriva de serem Judeus e das suas idiossincrasias e caricaturas. É um certo sentimento de cinismo e ironia permanentes que estão constantemente ligados, mas não necessariamente maldosos, no fundo encobrindo as suas inseguranças que ao mesmo tempo assumem sem pudor. É uma combinação peculiar, sim. Eu, por exemplo, adoro! :)
Sim Márcio, mas qd é hora e meia só disso...tem lá paciência, mas n há pachorra! Eles q tenham as inseguranças deles mas sozinhos sem terem de fazer as pessoas perder o tempo delas! Sim pq eu senti q foi uma perda de tempo! Pq os momentos que realmente valeram a pensa resumem-se a cerca de meia hora... Mas lá está, gostos são gostos...
hehe sem dúvida! e haverá quem ache que o filme devia ser mais longo! :) é um tipo de humor bastante próprio, e quem está familiarizado com isso e conhece estes dois, ao Larry David em particular, já sabe ao que vai e espera precisamente por uma dose intensa e ininterrupta do que eles sabem fazer melhor! :) e algo menos que isso é fazê-los sentirem-se defruadados. vai lá perceber-se! é como a música, há quem ache os mozártes, os betóvenes e afins uma ganda seca! ;) mas pronto, já passou, respira fundo. pensa nos passarinhos e nas árvores do bosque... é que não estou habituado a ver este teu lado mais agressivo, é intimidante! :)
De todo esse teu texto, a única coisa de jeito que reti foi a das favas "ou se odeia ou se adora". Nunca tinha pensado nisso assim, até porque eu adoro a música do grande Zé Cid, Favas cum Chóriço, e não gosto de favas em estado normal (a não ser raladinhas na sopa).
Quanto ao movie, olha, não vi esse, quando um dia vir eu digo a minha opinião!!!
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